terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

#musictuesday 5

Então, vou falar sobre uma das maiores injustiças cometidas no ano de 2010. Eu acho que, no final das contas, a banda nem deve ligar pra isso mas eu ligo. A questão é a seguinte: no início do ano passado, uma banda de uns meninos talentosos do Rio Grande do Sul lançou o seu primeiro LP e, na época, todos os blogs e até algumas revistas especializadas disseram que, com certeza, a banda estaria nas listas de melhores do ano e o que aconteceu? Esqueceram dos caras. Isso mesmo, nessas tais listas de melhores álbuns, acho que só estiveram em um blog. Verdade, algumas coisas que apareceram no decorrer do ano surpreenderam a todos como o debut da Tulipa Ruiz (que já foi mencionada e indicada em um outro post do blog), o do Jeneci (que ainda vai aparecer neste blog, sem dúvida, já que o cara é muito talentoso) e os 2 álbuns da Nina Becker, mas nem por isso a obra de estreia do Apanhador Só é menor que as outras citadas.


Enfim, deixando a parte ranzinza do post de lado, o Apanhador Só (nome que faz referência ao já clássico O Apanhador no Campo de Centeio, livro que o assassino de John Lennon carregava consigo quando cometeu o crime, pra quem não sabe) é uma banda que sofreu com as comparações com o Los Hermanos (como 8 em cada 10 boas bandas que surgiram de 2002 pra cá) mas que deixou esse estigma para trás com esse álbum de 2010. A sonoridade dos caras é incrível, tem a faixa de abertura, Um Rei e o Zé (que acabou de ganhar videoclipe), tem Vila do Meio-Dia, que flerta com músicas regionais, enfim, tem pra todos os gostos, sem deixar de ser bom e sem deixar de ser rock. Além disso, as letras de Alexandre Kumpinski, poeta, vocalista e principal compositor da banda são extremamente inusitadas.



Clipe de Um Rei e o Zé



Clipe Ao vivo de Prédio




 
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